Por Cornelius Hunter
Observei os enormes problemas que o código de DNA, ou genético, estabelecem para a teoria da evolução. O artigo emblemático sobre assinaturas no código padrão, observado anteriormente no Evolution News, parece ter chegado à mesma conclusão. Os autores argumentam que os padrões subjacentes do código genético provavelmente não se devem ao “acaso associado a vias evolutivas presumíveis” (valor P < 10-13) e concluem que eles são “essencialmente irredutíveis a qualquer origem natural.”
Uma resposta comum dos evolucionistas, quando apresentadas evidências como essa, é que ainda não entendemos muito bem a biologia. Esse argumento da ignorância remonta a Darwin. Ele o usou no Capítulo 6 da Origem para descartar o problema de evoluir os órgãos elétricos nos peixes, como a enguia elétrica (que na verdade não é uma enguia). O Sábio de Kent concordou que é “impossível conceber em que etapas esses órgãos maravilhosos” evoluíram, mas tudo bem, porque “nem sabemos também para o que são usados”.
Deixando de lado o fato de que o argumento de Darwin da ignorância era uma falácia não científica; também foi preparado para o fracasso. Por enquanto, um século e meio depois, sabemos “para que eles servem”. E isso só piorou com a evolução.
É outra demonstração de que argumentos da ignorância, além de argumentos terríveis, não são uma boa ciência. A verdade é que, quando os evolucionistas de hoje afirmam que muitos problemas com sua teoria de acaso são devidos à falta de conhecimento, eles exibem uma cortina de fumaça.
Tópicos relacionados:
- A Ignorância por Evidência
- Falácia da Ignorância – Leis-ainda-não-conhecidas
- Desde a Necessidade até a Suficiência ‒ Metafísica de Possibilidades
- O Paradoxo das Promissórias
- O Valor das Lacunas – Reserva Teórica
- Evidência de Ausência
Original: Cornelius Hunter. The Evolutionary Argument from Ignorance. December 1, 2016.
Faça um comentário