O Design Inteligente Faz Previsões ou Retrodições?

Por Casey Luskin

Outra objeção potencial ao argumento positivo do design inteligente pode ser que não estamos fazendo previsões positivas para o design, mas sim olhando para trás para fazer retrodições pós-fato. Com o DNA lixo, este claramente não é o caso – os proponentes do DI previam a função anos antes de os biólogos descobrirem essas funções. O mesmo poderia ser dito sobre a descoberta de sequências biológicas ricas em CSI (informação complexamente especificada), bem ajustadas, algo que a teoria do design inspirou cientistas como Douglas Axe e Ann Gauger a investigar, e que eles de fato encontraram.1 O modelo do gráfico de dependência de Winston Ewert promete que o DI pode dar bons frutos à medida que aprendemos mais sobre as sequências genéticas dos organismos. Na verdade, como veremos num próximo post, o DI faz previsões úteis que podem orientar pesquisas futuras em muitos campos científicos.

Saiba mais:

O que aconteceu e quando?

Mas eu diria que uma cronologia exata do que foi previsto e quando não é determinante para saber se um argumento positivo pode ser apresentado. O objetivo é mostrar que um caso positivo pode ser feito para o design inteligente, e o que importa é que as previsões do DI fluem naturalmente a partir de observações sobre como os agentes inteligentes operam, e que explicam com sucesso os dados observados. É isso que dá valor explicativo ao DI para prever o que deveríamos encontrar na natureza. Exatamente o que aconteceu e quando é menos importante do que o poder explicativo bruto do design inteligente.


Casey Luskin. Does Intelligent Design Make Predictions or Retrodictions? May 6, 2022, 6:24 AM

Notas

Por exemplo, consulte Axe, “Extreme Functional Sensitivity to Conservative Amino Acid Changes on Enzyme Exteriors”; Axe, “Estimating the Prevalence of Protein Sequences Adopting Functional Enzyme Folds”; Michael J. Behe and David W. Snoke, “Simulating Evolution by Gene Duplication of Protein Features That Require Multiple Amino Acid Residues,” Protein Science 13 (2004), 2651-2664; Douglas D. Axe, “The Case Against a Darwinian Origin of Protein Folds,” BIO-Complexity 2010 (1); Gauger and Axe, “The Evolutionary Accessibility of New Enzyme Functions: A Case Study from the Biotin Pathway”; Reeves et al., “Enzyme Families-Shared Evolutionary History or Shared Design? A Study of the GABA-Aminotransferase Family.”


Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será publicado.


*