Quem defende o Design Inteligente? A história do movimento do Design Inteligente no Brasil começa em 1998 e, apesar do crescimento, ainda é novidade para a maioria das pessoas. Para saber mais sobre o perfil dos proponentes do Design Inteligente, fiz uma consulta ao cadastro da SBDI e obtive os valores da imagem acima, que são as categorias gerais:
- Humanas 37%;
- Ciências Naturais 27%;
- Exatas & Tecnologias 25%;
- Saúde 14%.
Talvez os críticos atentem para o fato de apenas 11% serem biólogos, ou seja, apenas uma pequena parcela talvez tenha um conhecimento maior da proposta evolutiva. O ponto é que eles conhecem a inferência ao design, e é então que vem algo interessante sobre isso…
Em Outubro de 2016, depois de um problema técnico no antigo site oficial da TDI Brasil, ajudei a recuperar os registros da SBDI. Os cadastros estavam “truncados” no banco de dados e foi necessário o tratamento dessa informação e depois ainda tentar complementá-los onde ficaram irrecuperáveis. A tarefa foi, literalmente, garimpar a internet e/ou contatar os integrantes um por um. Vários deles foram facilmente encontrados em notícias e artigos acerca de soluções relevantes para a sociedade. As ciências forenses eram as que mais se destacavam.
A Justiça, por exemplo, exige indícios para distinguir entre fenômenos naturais, eventos acidentais, negligência, imperícia, imprudência ou mesmo dolo (intenção) nas ações/efeitos. As ciências forenses utilizam a inferência ao design constantemente para concluir ou descartar causas possíveis. Alguns cadastrados apareciam resolvendo casos e dando explicações de técnicas investigativas.
Coisas como reconhecer cédulas de dinheiro falsificadas, assinaturas adulteradas, verificar se um combustível não se adéqua às especificações, a análise de alimentos (bromatologia), a procedência geográfica de amostras (por exemplo, como descobrir a origem de entorpecentes), detecção de tumores, datações de amostras, vários métodos de reconhecimento de padrões, entre outros.
Enfim, além dos favores prestados a sociedade, ficou bem claro que os defensores do Design Inteligente estão fazendo um trabalho excelente alicerçados em boa Ciência.
Estes são os defensores do Design Inteligente no Brasil.
Gráfico ¹: A proporção não é por cadastro de especialistas na SBDI, mas de graduações por categoria. Isso significa que cada graduação de um mesmo cadastro foi computada em uma categoria diferente, caso fossem de categorias distintas. Alguns cadastrados possuem graduação em mais de uma categoria, (especialmente uma segunda formação na categoria Humanas).
Dados: A amostragem considerou 13 páginas (1-13) da seção de membros da TDI Brasil (seed 3905).
Interessante, a pericia criminal sabe e tem metodologia científica para distinguir crimes premeditados de aleatórios; são treinados para detectar design.