Por Enézio E de Almeida Filho
O principal problema que a nova teoria geral da evolução – a Síntese Evolutiva Ampliada/Estendida (SEA) cria para o Darwinismo, é que o processo evolucionário ocorre de muitas maneiras diferentes, não apenas a la Darwin:
“Por contraste, a SEA considera o genoma como um subsistema de célula planejado pela evolução para detectar e responder aos sinais que incidem sobre ela. Os organismos não são construídos somente a partir de ‘instruções’ genéticas, mas antes eles se auto organizam usando uma ampla variedade de recursos interdependentes.” p. 6
É com o parágrafo acima destacado que fundamentamos este pequeno artigo e perguntamos, pois perguntar não ofende, especialmente em ciência, e muito mais especialmente em se tratando de área científica que se propõe explicar a história evolucionária da diversidade e complexidade da vida na Terra:
1. “planejado pela evolução”? Mas a evolução não era um processo cego, aleatório, sem objetivos a favor ou contra as coisas biológicas? Ou é o reconhecimento de que o planejamento/design intencional é tão óbvio que os evolucionistas não têm mais como escapar disso? Gente, alguém me belisque, mas o Darwin não tinha eliminado o design intencional em biologia? Richard Dawkins não afirmou que o design era uma ilusão?
2. “planejado pela evolução para detectar e responder aos sinais que incidem sobre ela”. Gente, alguém me belisque, mas a linguagem teórica aqui é puramente TELEOLÓGICA. 100% Design Inteligente. Muito obrigado, turma da SEA!
3. “auto organizam”. A ontogenia não é um processo de montagem das partes. Aristóteles chamou este processo de “epigênese” há 2.500 anos atrás. Dizem que Aristóteles já era, mas quem disse que suas ideias biológicas estavam ultrapassadas? E no século 21?
4. “…eles se auto organizam usando uma ampla variedade de recursos interdependentes”. Gente, alguém me belisque de novo, mas isso parece muito com a complexidade irredutível do Michael Behe, aquele do livro A Caixa Preta de Darwin, e tem grandes implicações teleológicas.
NOTA BENE – a célula (ou o organismo que está sendo formado) “usa uma ampla variedade de recursos” a fim de… Gente, me belisquem de novo, mas forma é a CAUSA FINAL do processo teleológico! Argh, como diria Darwin, isso é como cometer um assassinato! Teleologia aristotélica pura! 100% Design Inteligente!
Nós, teóricos e defensores da teoria do Design Inteligente (TDI), agradecemos profundamente a Kevin N. Laland, Tobias Uller, Marcus W. Feldman, Kim Sterelny, Gerd B. Müller, Armin Moczek, Eva Jablonka e John Odling-Smee, por terem deixado bem evidente, com todas as letras, quão evidente são a TELEOLOGIA e o DESIGN na biologia.
Uma advertência: Os teóricos evolucionistas que elaboraram a Síntese Evolutiva Ampliada/Estendida vão ter muito que se explicar com a Nomenklatura científica… Eles vão ser hostilizados pela Galera dos meninos e meninas de Darwin! Sejam bem-vindos, nós da TDI sabemos o que é ser hostilizado…
Fui, nem sei por que, rindo da cara de muitos cientistas da Nomenklatura científica e da Galera dos meninos e meninas de Darwin, pois afirmei neste blog que se a SEA não incorporasse a questão de informação, um dos pilares fundamentais da TDI, ela seria uma teoria científica natimorta! Gente, alguém me belisque novamente – a turma da SEA foi além – incorporou TELEOLOGIA e DESIGN! Dois aspectos fundamentais no arcabouço teórico da TDI! Estarei eu sonhando ou lendo além do que está sendo proposto pelos teóricos da SEA?
A Síntese Evolutiva Ampliada/Estendida é Design Inteligente disfarçado???
Neddy vai estourar um champagne Chandon!!!
(Texto baseado em correspondência interna do Movimento de Design Inteligente).
Veja também o que ocorre nas discussões acerca da causa final, onde dois críticos do design se eliminam mutuamente em suas críticas: Refutadores do Design I: Maurício Tuffani vs Massimo Pigliucci
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