Os Defensores do Design Inteligente merecem nossa gratidão

Em 2012, a Oxford University Press lançou oficialmente a versão brochura de um livro pelo renomado filósofo Thomas Nagel da Universidade de Nova York. Foi uma surpresa estarrecedora.

Por John G. West

O livro de Nagel porta o título provocante Mind and Cosmos: Why the Materialist Neo-Darwinian Conception of Nature Is Almost Certainly False (Mente e Cosmo: porque a concepção materialista neodarwinista da natureza é quase que certamente falsa). Você leu direito: o sub-título do livro declara que “a concepção materialista neodarwinista da natureza é quase que certamente falsa”. Nagel é um ateu que não está convencido do caso positivo a favor da teoria do Design Inteligente. Mas ele acha claramente que a evidência a favor da moderna teoria darwinista deixa a desejar. Além disso, ele está profundamente agradecido pelos “iconoclastas” do Movimento do Design Inteligente por levantar um desafio significante à atual ortodoxia científica. No capítulo 1, Nagel cita favoravelmente o trabalho de três membros do Discovery Institute em particular:

“Pensando sobre essas questões, eu tenho sido estimulado pelas críticas da visão de mundo científica predominante … pelos defensores do Design Inteligente. Muito embora escritores como Michael Behe e Stephen Meyer sejam motivados, pelo menos, por suas crenças religiosas, os argumentos empíricos que eles oferecem contra a possibilidade de que a origem da vida e a sua história evolucionária possam ser plenamente explicadas pela física e química são, em si mesmos, de grande interesse. Outro cético, David Berlinski, tem trazido esses problemas vividamente sem referência à inferência ao design. Mesmo que alguém não seja atraído para a alternativa de uma explicação pelas ações de um designer, os problemas que esses iconoclastas colocam para o consenso ortodoxo científico devem ser considerados seriamente. Eles não merecem o escárnio com que eles enfrentam comumente. Isso é manifestamente injusto.

De modo diferente e agradável, Nagel não se deixa levar pelos esforços unilaterais de evitar os argumentos dos proponentes do Design Inteligente estigmatizando suas presumidas “crenças religiosas”. Como Nagel destacou, “os argumentos empíricos” oferecidos pelos proponentes do DI “são de grande interesse em si mesmos”. É a evidência que interessa, e é a evidência que demanda uma resposta.

Nagel prossegue dizendo algo que provavelmente irá irritar realmente alguns defensores da ortodoxia darwinista:

“Eu creio que os defensores do Design Inteligente merecem a nossa gratidão por terem desafiado uma visão científico de mundo que deve algo da paixão demonstrada por alguns de seus adeptos justamente ao fato de se acredita que ela nos liberta da religião. Essa visão de mundo está madura para ser substituída….”

Nossa! Quem quer que acredite que o peso da evidência apoia a visão darwinista, e que nenhuma pessoa racional poderia duvidar do consenso darwinista, precisa ler o livro de Nagel.

Nagel é Membro da Academia Americana de Artes e Ciências, e recebeu o prestigiado Prêmio Balzan pelo seu trabalho em Filosofia Moral. Ele recebeu bolsas de estudos da National Science Foundation e da National Endowment for the Humanities, entre outras instituições. Ele é um dos principais filósofos dos Estados Unidos. Obviamente, ele também é um homem de grande coragem e de pensamento independente.

Prepare-se para as queima de livros pelos defensores da ortodoxia darwinista. Eu nem ficaria surpreso se houver um esforço para convencer a Oxford University Press a rejeitar o livro de Nagel.


Original: John G. West. Noted Atheist Philosopher Thomas Nagel: “Defenders of Intelligent Design Deserve Our Gratitude”. August 22, 2012. Traduzido e adaptado por Enézio E. de Almeida Filho.


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