Risco no Cenário Filosófico

Tudo e todos devem ceder ao “mundo melhor” daqueles que possuem o monopólio das virtudes e boas intenções.

Uma filosofia de prática que surge pronta – sem qualquer atrito aberto com a atual – esse é o desejo de poder que emana das hostes da obscura “filosofia” continental.

» O existencialismo de Jean-Paul Sartre
» Os materialismos histórico e dialético de Karl Marx e Friedrich Engels
» O estruturalismo em ciências humanas inspirado por Claude Lévi-Strauss ou Michel Foucault
» A desconstrução de Jacques Derrida
» A teoria crítica da Escola de Frankfurt

Os cidadãos comuns tem sua leitura voltada ao texto corrente, alguns seguem uma guerra política monotemática anti-marxista onde ninguém faz a mínima ideia nem do que é o realismo na filosofia e, enquanto isso, não só o tentáculo marxista mas uma miríade de tentáculos abraça a academia.

Eles estão obstinados com o deve ser, isso é, prescrever como a sociedade deve ser e se comportar. Para eles não existe uma cultura melhor ou pior que a outra, são por definição relativistas. Mas por alguma razão querem aplicar suas ideias para “um mundo melhor” suplantando a cultura existente. Contradição? Esqueça, eles rejeitaram as Leis do Pensamento que sustentam a lógica. Era um empecilho pesado demais para as suas “teorias” de como as coisas devem ser. Portanto as contradições, irracionalidades e propostas obscuras são moedas correntes.

Dão suporte as correntes que assediam o sistema atual e a destruição de valores. Reivindicando que tudo é uma construção social procuram instaurar uma nova realidade. Ignoram valores de verdade, possibilidade de uma realidade exterior independente, julgam a objetividade como uma pretensão tola e a correspondência como que uma piada. Porém, estão interessados até nas crianças, em destruir qualquer ideia de uma realidade objetiva. Querem que elas cresçam em um mundo “plural”, “melhor” onde o comunismo deu certo, todos são felizes, opinião é verdade e unicórnios pastam nos campos.

Os “intelectuais” desse grupo tomaram a academia mundo a fora, inclusive no Brasil. São especialistas em fomentar um cenário de balbúrdia, baderna e berreiro – só bagunça e uma militância emocionalmente alterada. Emocionalmente alterada porque a estratégia dos “intelectuais” é generalizar certas injustiças em um sentimento absoluto de urgência e prioridade frente uma opressão onipresente vinculada a uma classe genérica(homens, cristãos, héteros, brancos, ricos, etc).

E você, cristão? Olha, apesar de nenhuma cultura ser melhor do que as outra a sua deve ser eliminada. O seu Deus de juízo é um terror, antes qualquer outra coisa não tão peculiar, que seja mais plural e de preferência com alguma orgia,  nada que cobre verdade e responsabilidade.

“Se Deus está morto e a metafísica perdeu sua efetividade, somos livres para praticarmos a caridade.”
Gianni Vattimo¹

1) Morte de Deus e fim da metafísica: a luta contra os absolutos
http://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3701&secao=354

 


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