Em um estudo realizado por Anagnostis Agelarakis, professor de antropologia em Nova York, este se surpreendeu ao analisar o osso esterno de um homem assassinado a cerca de 2.000 anos e constatar uma perfuração circular quase perfeita, pois o ângulo com que a lança styrax de sete lados penetrou o externo foi de exatos 90º graus. Por meio de suas análises ele conclui que a lança deve ter sido empregada com precisão de uma distância curta [1], mas inicialmente, o autor e sua equipe, supuseram que poderia se tratar de uma má formação do osso esterno, conhecida como forame esternal, hipótese esta logo descartada devido às características do orifício.
A conclusão do professor Anagnostis Agelarakis é baseada em fundamentos científicos e em sua expertise como antropólogo. Entretanto, o raciocínio empregado por ele, essencialmente, está acessível a cada ser pensante que entenda a relação entre causa e efeito que nos cerca. O efeito observado pelo professor e sua equipe não poderia ter uma causa natural, porque a natureza está sujeita a processos dinâmicos e aleatórios que altera a estrutura final dos organismos, mesmo que, esta tenha inicializado um determinado processo formador do mesmo modo.
Por outro lado, quando se trata da análise da máquina mais complexa conhecida no universo, a estrutura celular, o mesmo raciocínio não pode ser aplicado. Quanta incoerência! Um simples orifício, com características de perfuração em 90º graus é atribuído a uma ação inteligente, mas uma máquina absurdamente complexa, sem análogo no mundo das tecnologias, utilizada na construção de outras máquinas ainda mais complexas, é o efeito da aleatoriedade cega. Um peso, duas medidas!
Infelizmente este é o caminho que muitos cientistas atualmente têm trilhado.
Referência
[1] https://www.livescience.com/65305-murder-mystery-ancient-greece.html
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