Por Cornelius Hunter
Uma nova pesquisa está usando anticorpos para mapear as localizações espaço-temporais de 12.003 proteínas diferentes em células humanas. Os resultados são outro exemplo de como, como Bruce Alberts colocou em 1998: “Nós sempre subestimamos as células”.
Alberts explicou como as células eram ingenuamente vistas como algo aleatório, onde se pensava que as moléculas se difundiam livremente, colidindo aleatoriamente. A nova pesquisa revela a “arquitetura altamente complexa da célula humana” e acrescenta mais detalhes ao fato que o funcionamento da célula está longe de ser aleatório:
Um total de 12.003 proteínas direcionadas por 13.993 anticorpos foram classificados em um ou vários dos 30 compartimentos e subestruturas celulares, definindo em conjunto os proteomas de 13 organelas principais.
Embora os evolucionistas “achassem que a célula era tão simples”, esta pesquisa mostra que o “proteoma celular é compartimentalizado e espacialmente regulado em alto grau”. De fato “[mais de metade dessas 12.003 proteínas localizam-se em mais de um compartimento ao mesmo tempo.” Isso é consistente com o fato de que a maioria das proteínas é capaz de realizar múltiplas funções, e é outro indicador de alta complexidade:
Além disso, proteínas que se localizam em mais de um compartimento podem ter funções específicas ao contexto, aumentando a funcionalidade do proteoma. O fato de que as proteínas tem uma segunda função em diferentes partes da célula é agora bem aceito. … Quanto mais complexo é um sistema, maior é o número de partes que devem ser mantidas em seu devido lugar e menor é a tolerância a erros; portanto, um alto grau de regulação e controle é necessário .
De fato, o grau de regulação e controle requerido para este sistema não é apenas enorme, mas contrário às expectativas evolucionárias.
Original: Cornelius Hunter. Subcellular Map of the Human Proteome Reveals “Highly Complex Architecture”. July 26, 2017.
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