Por Michael Egnor (Adaptado)
Darwinistas são ignorantes. A saber, os biólogos liderados por Michael Baym, da Harvard Medical School, publicaram um artigo na Science, “Spatiotemporal microbial evolution on antibiotic landscapes”, sobre o qual a Evolution News comentou na semana passada. Os biólogos filmaram uma grande placa de ágar com regiões discretas de concentrações de antibióticos que continham bactérias. Você pode vê-lo no vídeo que acompanha, aqui.
Com o tempo, você vê novos clones de bactérias resistentes emergirem e crescerem nas concentrações mais altas de antibióticos e eventualmente se espalharem pela placa. É legal de assistir, e como dizem os autores, “Sua relativa simplicidade e capacidade de demonstrar visualmente a evolução faz da placa MEGA uma ferramenta útil para educação científica e divulgação”.
“Divulgação”. É uma estratégia de marketing para o darwinismo, que é uma necessidade urgente de marketing. Porque isso é categorizado como ciência, e não como publicidade, não é claro. De fato, o experimento demonstra duas coisas que contam fortemente contra as inferências darwinianas:
- Primeiro, é uma boa demonstração de seleção artificial, não de seleção natural. Não apenas o aparato experimental inteiro é inventado (de uma maneira inteligente), mas é claro que os antibióticos são fabricados pelo homem e não são substâncias naturais. Todo o experimento, em sua essência, é baseado em design inteligente. Isso demonstra que as mutações que tornam as bactérias resistentes ao antibiótico na placa permitem que os clones mutantes das bactérias proliferem. Bactérias que não são mortas pelo antibiótico crescem e bactérias que são mortas pelo antibiótico não crescem. Não é exatamente ciência de ponta, mas, parece, é uma genuína biologia evolutiva de ponta. Um nivelar por baixo.
- Em segundo lugar, a resistência a antibióticos é quase sempre o resultado de uma perda funcional por parte das bactérias mutantes. As bactérias perdem a capacidade de absorver ou metabolizar o antibiótico, o que o torna resistente à toxicidade do antibiótico. Assim, a mudança evolucionária demonstrada no experimento é a perda, não o ganho, da função. Claro, ninguém duvida que as mutações alteram as populações bacterianas ao prejudicar a função.
A alegação darwinista radical é que mutações e recombinação genética acumuladas pela seleção natural são responsáveis por todo o ganho adaptativo em função nos seres vivos. Este experimento demonstra o oposto: as mutações se acumulam por seleção artificial e representam perda de função.
O fato de os darwinistas usarem esse experimento para comercializar sua ideologia é uma evidência da baixa estimativa que eles têm da percepção da comunidade científica. Os darwinistas subestimam seus colegas cientistas, e as propagandas de ciência lixo, como esta, apenas os fazem parecer ridículos.
Original: Michael Egnor. The Low Bar of Evolutionary Biology — More on That Antibiotic-Resistant Bacteria Experiment. September 13, 2016.
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