Bernard d’Abrera é um renomado lepidopterista internacional que aqui e ali dá umas estocadas nas insuficiências da teoria da evolução através da seleção natural e dá uma mãozinha para os teóricos e proponentes do Design Inteligente:
“Qualquer pessoa desejando obter um grau universitário de qualquer altitude tem apenas que colocar a palavra ‘Evolução’ em justaposição ardilosa com palavras menos importantes, ‘Filogenética’, ‘Biologia Molecular’, ‘Genética’ ou ‘Biodiversidade’ em seu abstract (ou sinopse), e eis presto, elas subitamente se vêem copiosamente abastecida com fundos para pesquisas! (6)”
“Algumas pessoas podem perguntar porquê eu incluí meus argumentos contra as diversas teorias da evolução das espécies em uma obra popular como esta. Eu respondo que eu faço isso porque… aqueles que apoiam alguma ou todas essas teorias o fazem implacavelmente e sem oposição em todo o veículo literário, visual e falado que existe — seja básico, popular ou intelectualmente exaltado. Eles estão totalmente no controle de cada publicação científica ou livro impresso e não têm intenção nenhuma de ter sua hegemonia ameaçada…” (53)
“Nenhum pesquisador de campo que estuda os insetos, pode agora contemplar livremente suas descobertas da morfologia, biologia e comportamentos de insetos, sem a corrupção do darwinismo especulativo forçando-o a colorir suas conclusões. Não se permite mais a tal pesquisador fazer observações diretas e descomplicadas sobre fatos objetivos concernentes a borboletas ou mariposas… Em vez disso, ele agora é obrigado através de pressão da programação insidiosa pelos senhores feudais do establishment científico, a sujeitar tudo que ele observou objetivamente à tirania da especulação subjetivista e inútil sobre as borboletas e suas origens hipotéticas. Ele deve fazer assim por nenhuma outra razão a não ser a de ser capaz de pegar a sua subvenção e conseguir o seu título de Ph. D. ou alguma outra honra duvidosa de respeitabilidade mútua entre seus pares. A parte realmente perigosa deste ritualismo global pseudocientífico é que o nosso pesquisador foi, inconscientemente, permitido passar da liberdade intelectual fornecida dentro das esferas legítimas da hipótese desinteressada, para o cul-de-sac do absolutismo totalitário do dogma improvável… Assim, os evolucionistas ficaram amarrados na escravidão de sua própria teoria. Eles a postulam como sagradas escrituras e depois trabalham incessantemente para descobrir a ‘evidência’ para encaixá-la. Tais esforços tendenciosos somente lançam o opróbrio de ‘limitação’ sobre a evidência tão rebuscada.” (64)
Texto original: Dabrera já ‘falou e disse’ cobras e lagartos contra a Nomenklatura científica. Tradução e nota: Enézio E. de Almeida Filho.
Quotes from/Citações de: Bernard d’Abrera, The Concise Atlas of Butterflies of the World (London: Hill House, 2001), 353 pages. Infelizmente este livro está esgotado.
Quando criança disseram-me que os cursos universitários eram de livre pensamento, ledo engano da máfia sórdida da ilusão, a academia é formada por um bando de gente metida a besta, que impõem suas pseudas crenças como verdade absoluta, em que se um aluno tenta argumentar uma teoria diferente jogam-o no limbo do purgatório, e ele é ridicularizado, a faculdade virou um mero cursinho de pré escola de copiadores de ideias formada por ideologias idiotas de uma era de hipocrisia tamanha onde a verdade não é nem coadjuvante da senhorinha que faz café para o diretor, se o aluno não escrever o que eles querem é frito em óleo fervente de ironias e sarcasmos da meia verdade enrustida do inferno.
Os que falam em “pensamento crítico” e se denominam “livres pensadores” são os primeiros a tentar estabelecer a uniformidade do pensamento.