Bad Design, Aberrações e Imperfeição

Comentário na Design Inteligente – Facebook

É uma resposta interessante, de Janeiro de 2014, muito antes de eu compreender a suscetibilidade do design, que é abordada em A Filosofia no Design Inteligente no caso do Bad Design e, posteriormente, em Filosofia do Design: Polanyi & Pathologies.


Afirmação comum
Júnior Eskelsen, vc contempla o seu próprio umbigo, não consegue visualizar as inúmeras aberrações genéticas que existem, nunca visitou um hospital com crianças com síndrome de down, cegas, surdas e mudas entre outras problemas oriundos de formação genética ocorridas durante a gestação, que não condizem com perfeição. Apenas ignora que não existe nada inteligente e nem benevolente em determinadas situações na natureza, é o que pode fazer, ignorar.”

Júnior Eskelsen, vc contempla o seu próprio umbigo, não consegue visualizar as inúmeras aberrações genéticas que existem.”

Aberrações? Com base em que se pode dizer aberração? Eu sou objetivista e posso afirmar isso, mas como pode um relativista afirmar que é aberração ou deixa de ser? Eu tenho parâmetros absolutos e reconheço a degeneração nas estruturas; mas, como um relativista faz uma afirmação dessas sem parar para pensar que atribui um “normal” como parâmetro e infere graduação de perfeição nas estruturas?

” nunca visitou um hospital com crianças com síndrome de down, cegas, surdas e mudas entre outras problemas oriundos de formação genética ocorridas durante a gestação que não condizem com perfeição “

Eu conheço e os proponentes do DI também conhecem, conhecemos e estamos sujeitos a todas as doenças e problemas, não só nós como nossas famílias e amigos, não negamos isso.

O DI não afirma perfeição, a perfeição é sempre lembrada quando se tenta relacionar DI a particular cosmovisão cristã, a qual leva ao Fallen World que é o mundo pós queda.

O DI se baseia em estruturas originais, o que ocorre depois entre evolução ou degeneração das estruturas através das mutações e seleção natural está fora do escopo do DI.

“Apenas ignora que não existe nada inteligente e nem benevolente em determinadas situações na natureza, “

A inteligência está nas estruturas e quanto a benevolência não fazemos qualquer caso disso. Determinadas situações da natureza ou bad designs podem não fazer parte das estruturas originais e são parte de um sistema que ainda sim funciona continuamente.

Sendo o bad design afirmado, então, também temos as gradações em outros aspectos, estruturas mensuradas, temos outra confirmação do DI como ciência observável; existe design.


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