Andaime Químico: A Engenharia e o Design Inteligente

Este é o trecho extraído de um grupo de debates onde o amigo de um engenheiro trouxe suas objeções às “refutações” feitas diariamente ao Design. Nenhuma resposta digna foi disponibilizada, pra variar.


Tenho pessoalmente, algumas objeções contra algumas proposições do Design Inteligente. Tenho porém, observado alguns argumentos naturalistas contrários ao mesmo, e não me senti plenamente convencido pelos mesmos. Um deles, é a ideia da ” grua molecular” ou ” andaime químico”, que a grosso modo, funciona da seguinte forma:

A – Imagine que hoje, você observa uma (célula) complexa, mantida em um estado de equilíbrio quase perfeito. Você não viu o projeto, nem os operários, nem os equipamentos usados para tal feito.

B – Você é um engenheiro, sabe por razões matemáticas e tino físico, que manter uma estrutura em equilíbrio, é necessário um complexo sistema de fôrmas, travamentos inter-conectados entre si, um projeto detalhado, operários experientes e com destreza para essa empreitada.

C – Mesmo na ausência de tais dados, você esta justificado racionalmente a considerar que houve sim, o uso de andaimes, gruas para transporte de materiais, complexo sistema de travamentos e formas inter-conectadas.

Concordo com o raciocínio acima. O únicos problemas que vejo nessa explicação são de duas ordens:

A – A origem das próprias gruas, fôrmas e andaimes químicos permanecem inexplicados. A explicação parece deselegante e forçosa. Não encontrei nenhum estudo científico sério que demonstre uma viabilidade nesse sentido. Aqui peço aos caros amigos que me mostrem, se possível, (que) minha pesquisa provavelmente não foi satisfatória.

B – Meu bom senso como profissional do ramo de engenharia pode estar me traindo. Talvez, dados os bilhões de anos necessários a formação e evolução da vida, o extremamente improvável torna-se provável, de acordo com os poderes da seleção natural cumulativa. ( andaimes e gruas, dependendo do grau de sofisticação do projeto, são extremamente complexos, necessitam de uma explicação suficiente para sua existência, pois são contingentes.)

Essa é a dúvida.


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